Hoje o sol nasceu a fazer-se despercebido.

Espreitou por entre as nuvens e

espalhou a beleza serena do amanhecer.

Numa presença discreta — limitou-se a ser.

Nem tudo o que custa é resistência.

Às vezes, é a vida a pedir:

que fique,que sinta,

que olhe mais fundo.

A dor é apenas a ponta do iceberg — um convite silencioso do inconsciente para mergulharmos até à raiz do problema. Voltará quantas vezes forem necessárias, assumindo diferentes nomes, formas e intensidades, até que tenhamos a coragem de a encarar de frente. Não como um castigo, mas como um mestre.

As melhores loucuras são as que me alimentam a alma. Dão-me sentido, nutrem-me por dentro e fazem-me sentir viva. Madrugar é uma delas – e vale cada instante.

Há alguns anos, tenho procurado, no meu dia a dia, momentos de silêncio—instantes em que me desligo de tudo, abro os ouvidos do coração e desperto a mente para o agora.

Há dias em que a tempestade sou eu, e nesses dias reencontro-me na chuva. Há momentos em que a tempestade me reflete com exatidão.

Houve um tempo em que não compreendia o significado deste dia. Admito que, por vezes, senti até uma certa discriminação.

Desde o primeiro instante até este momento, sou a presença ininterrupta no meu próprio caminho, o denominador comum da minha existência.

Por mais bela que seja a foto. Por mais profundo que soe o texto. Por mais vibrante que ecoe a música. Nada se compara ao toque genuíno da experiência. Ao sentir sem filtros. Ao viver sem molduras.

Hoje acordei com a notificação: “É necessário alterar a sua palavra-passe.” Mais do que um simples lembrete técnico, ecoou em mim como um convite para mergulhar nas minhas barreiras internas — as defesas, as crenças, os mecanismos de proteção.

É quando tudo escurece
Que as estrelas aparecem.
É quando tudo fica escuro
Que descobres quem és.

É curioso como, nos momentos em que o ecrã escurece e o sinal desaparece, sinto uma estranha liberdade. Sem o peso das notificações, sem a urgência de responder - reencontro-me de verdade

O amor, quando vivido na sua plenitude, transcende as barreiras do que é apenas romântico e torna-se uma filosofia de vida.

Ainda estou a processar estes últimos dias e a incrível experiência que foi subir o majestoso Kilimanjaro…

Estou prestes a embarcar numa das viagens que sempre vivi na minha imaginação: subir o Kilimanjaro..

Sempre que vou ao meu limite, transformo-me! Acedo a uma nova dimensão que me faz deslumbrar!

“O que faria eu se estivesse naquela situação?”
Pode parecer um exercício de empatia, mas, na verdade, reflete mais sobre mim do que sobre o outro.