B13. Amar é liberdade - é permitir que o outro seja quem é, que voe para onde precisa, e ainda assim continuar a amar

O amor, quando vivido na sua plenitude, transcende as barreiras do que é apenas romântico e torna-se uma filosofia de vida. Ganha diferentes formas e formatos. Aliás o nosso primeiro amor é incondicional e vem dos nossos pais, ensinando-nos, desde cedo, que amar não é apenas estar com alguém, mas estar presente e disponível para tudo o que a vida nos traz. Viver em amor é permitir-se sentir a vida em toda a sua intensidade, com entrega e com o coração aberto. Porque o amor não se vê, sente-se.

O caminho do amor nem sempre é linear. Muitas vezes, por medo ou proteção, fechamo-nos e criamos barreiras. Mas a vida tem uma forma curiosa de nos puxar para onde realmente pertencemos. Resistimos, evitamos, tentamos fugir… e, ainda assim, o amor encontra sempre uma maneira de nos alcançar. O amor não é posse, não é controlo, não é um contrato—é liberdade. É permitir que o outro seja quem é, que voe para onde precisa e, mesmo assim, continuar a amar.

A beleza está exatamente aí: no momento em que aceitamos e simplesmente nos permitimos sentir, viver e amar. O amor é uma escolha constante, que exige comunicação, presença e cumplicidade. Amar é estar vulnerável, é entregar o coração e confiar. É decidir ficar. Quando o amor nos invade, tudo muda—até o tempo parece parar.

Encontramos o amor nos gestos simples, na presença, na entrega, na forma como nos deixamos tocar pela vida e pelos outros. Nas palavras não ditas, nos olhares profundos, nos sorrisos cúmplices e nos abraços que seguram mais do que os braços.

Quando escolhemos viver em amor, tudo ganha uma nova cor. Passamos a ver beleza onde antes havia rotina, encontramos sentido nas pequenas coisas e percebemos que a felicidade não está no que temos, mas na forma como nos relacionamos connosco, com os outros e com o mundo.

Viver, para mim, é sinónimo de amar. 🕊️💫

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