B9. Sempre que vou ao meu limite, transformo-me
“Nós nos transformamos quando alcançamos os nossos estados-limites”
Sempre que vou ao meu limite, transformo-me! Acedo a uma nova dimensão que me faz deslumbrar! Hoje foi um desses dias. Esta corrida - 34ª Corrida Fim da Europa, que é desde a vila de Sintra ao Cabo da Roca - mostrou-me o quanto cresci e em como o meu corpo está resistente. Senti-me forte! Senti-me bem!
Subi a Serra de Sintra, terminei a prova em menos de 2 horas e percebi a importância de celebrar quem já sou, ao invés de focar no que ainda falta. Estava blindada, focada e em sintonia – corpo, mente e alma em equilíbrio. Nem por um segundo pensei em desistir. Eu sabia que ia até ao fim!
Foi uma das corridas mais bonitas que já fiz. A cada passada, uma nova versão de mim emergia. Hoje abracei-me, festejei quem sou e vi que todo o trabalho e dedicação valem a pena. Há um dia que o click aparece e enche o coração de uma alegria tão profunda!
Desfrutei do caminho e o caminho mostrou-me um novo caminho!
Saboreei a Serra de Sintra como nunca! Houve um momento em que Eu, a tempestade e a serra fomos um. Acedi a um estado de flow que me fez instintivamente percorrer 17km sem questionar! Claro que conseguimos!
O sentido de concretização é tão bom! Dei por mim a redefinir a minha definição de sucesso!
Há mais em nós! Todos os dias e em cada dia continuo à descoberta de mim; é um caminho sem fim! Hoje relembrei-me de desfrutar de quem sou; aqui e agora! E a ser grata!
Hoje foi um dia mágico!