B27. Há uma verdade que só o silêncio conhece. E talvez seja essa a história que mais importa

Tenho procurado, no meu dia a dia, momentos de silêncio—instantes em que me desligo de tudo, abro os ouvidos do coração e desperto a mente para o agora.

É na manhã que encontro essa quietude. Quando corro, caminho ou simplesmente observo o rio e as ruas vazias. Ou até mesmo sentada na minha cama. Há algo de singular no silêncio, algo escondido nas entrelinhas da sua aparente ausência. Creio que todas as possibilidades residem ali—no espaço do vazio, no intervalo do silêncio.

O silêncio é um registo puro, sem filtros. Ele não julga nem molda; apenas testemunha. E é nesse testemunho silencioso que a vida se revela na sua essência.

Nele posso ser eu. Sem julgamentos. Sem pressões.

O silêncio não explica nem ordena; apenas revela o agora. É no silêncio que encontro o meu aliado—uma conversa sem palavras, mas carregada de inspiração.

No meio do ruído do quotidiano, há uma verdade que só o silêncio conhece. E talvez seja essa a história que mais importa.

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