B1. À descoberta de mim…
Há uma jornada que não tem mapas nem guias, apenas um coração que ousa explorar. Com o tempo, percebi que as maiores descobertas não estão fora, mas dentro de mim.
Ao mergulhar em mim, tenho encontrado mais do que alguma vez imaginei: desertos vastos e jardins secretos, sombras que me desafiam e luzes que me guiam, limites a superar e um potencial infinito que me expande e transforma a cada momento.
Descobrir-me é uma caminhada sem fim. Um processo que me ensina a aceitar quem sou, a abraçar as minhas vulnerabilidades e a reconhecer a força que reside em mim. Sou feita das histórias que contei a mim mesma e das que ainda estou a escrever.
A meta, percebo agora, não é alcançar um destino final, mas viver cada dia com o coração aberto e com a crença de que tudo é caminho, mesmo quando a estrada é estreita e atribulada. É confiar que, com o tempo, as peças se encaixam, revelando o sentido de cada momento vivido.
Passo a passo, integro o meu potencial e dou-lhe forma, permitindo-me viver uma vida mais verdadeira, mais plena e mais alinhada com quem sou e com quem quero ser.
Ao longo desta jornada, aprendi a maior lição: não me abandonar e a acolher cada faceta do meu ser — abraçar-me na dor e celebrar-me na alegria. É nessa aceitação que encontro equilíbrio, nutrição e força. E dessa plenitude nasce a capacidade de dar o melhor de mim - a mim mesma e aos outros.
Ao integrar o meu centro, encontro a essência que me entrega a coragem de me amar, a energia para me transformar e a liberdade de viver com autenticidade. No fim, percebo que viver plenamente é integrar tudo o que sou e permitir-me simplesmente ser.
E com o tempo estou aprender a sair de mim sem me abandonar.
“Com o tempo estou aprender a sair de mim sem me abandonar”